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- Adriane Oliveira Lima
- 10 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de jul. de 2023
As Metodologias Ativas surgiram na minha prática de sala de aula ao perceber que havia um descompasso pedagógico entre meu eu professora e meus alunos. Seis aulas diárias, única aula da semana, Língua espanhola, 7º ano do ensino fundamental, conteúdos a cumprir, mais avaliações institucionais, ou seja, existiam muitas coisas interferindo nas minhas decisões. Até mesmo quando achamos alcançar a excelência em sala de aula somos pegos de surpresa em desafios novos. Em uma tentativa de alinhamento buscando um trabalho que fosse mais condizente aos meus anseios acabei buscando nas Metodologias Ativas uma mudança de rota em minha prática.
Esses fatos relatados são de 2018, convenhamos que de lá pra cá muita coisa aconteceu. O primeiro contato teórico se deu através da leitura do livro “Ensino Híbrido – Personalização e tecnologia na educação”, indicação de uma amiga profa de inglês. Após a leitura veio a vontade de experimentar, iniciei com um Check list usando os conceitos da Rotação por estação, com atividades on-line e off-line (modelo no campo de atividades compartilhadas).
Apesar de ter sido um ano bastante produtivo senti necessidade em conhecer melhor sobre as metodologias ativas, busquei então o mestrado profissional https://pos.cepae.ufg.br/, consegui entrar como aluna especial e de fato ingressei em 2020 em contexto de pandemia. Gostei muito do programa principalmente pelo fato de ter aulas com professores pesquisadores que são atuantes na Educação básica, ou seja, esses professores conhecem bem nossas angustias e receios, pois vivenciam os mesmos desafios.
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi e TREVISANI, Fernando de Mello (Orgs.). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
E eis que te pergunto caro professor, cara professora, sua busca pelas metodologias ativas foram por questões de escolha própria ou existiu alguma imposição?
Metodologias ativas tem sido uma estrategia de ensino que, em menor e maior grau, tem sido aplicadas em salas de aulas das universidades. Estação poe rotações e sala de aula invertida são algumas das metodologias mais adotadas. Iniciar ou introduzir estas metodologias na educacao basica, de forma escalonada, é uma excelente iniciativa. E vou mais além: quem sabe - já que as crianças de hoje, geração dos screenagers (embora se aplique este termo com maior propriedade aos adolescentes), aqueles indivíduos que leem tudo em tela) - iniciar estas estratégias ja na educação infantil, respeitando o desenvolvimento individual de cada ser, nao seria um mecanismo util para evitar que as fraturas gerações cheguem à faculdade e ate mesmo professores que, atualmente…